quarta-feira, 10 de junho de 2015

Considerações Finais

Viagem planejada de última hora, mas graças a Deus, saiu tudo certo na viagem, nenhuma moto apresentou qualquer problema, fomos e voltamos da mesma forma que saímos, inteiros e com saúde. As cataratas do lado argentino dispensa comentários, muito mais bonito que do lado brasileiro, que eu já conhecia da expedição Machu Picchu, um ano atrás, o lado argentino fiquei conhecendo nessa viagem. San Ignácio, Loreto e Santa Ana, cidades das missões jesuitas, San Ignácio é a cidade que apresenta em melhor estado de preservação as ruinas, lugar muito bacana, vale a pena conhecer. Agradeço ao amigo Renato pela oportunidade de fazer essa viagem, onde aprendemos mais um pouco de história nas ruínas jesuítas e presenciar uma das belezas naturais da humanidade, as Cataratas del Iguazu. Viagem finalizada com 3.348 km de deslocamentos entre uma cidade e outra e percurso total, incluindo deslocamentos entre uma cidade e outra e deslocamentos internos, 3.569 km.

Um pouco da nossa viagem no vídeo abaixo


segunda-feira, 8 de junho de 2015

7º Dia - Barrinha/SP a Bom Despacho/MG

Distância percorrida: 442 km
Km acumulada: 3348 km
KM TOTAL : 3.569 km

Após tomarmos o café da manhã, ajeitar as bagagens, seguimos caminho. Tempo bom, fizemos algumas paradas para fotos e chegando em Pimenta, cada um seguiu seu destino, Renato direto pela 050 rumo a BH e eu entrei na MG170 para seguir caminho até Bom Despacho. Ambos chegamos bem em nossas respectivas casas e essa foi mais uma expedição concluída com êxito, sem nenhum problema.
hotel Barrinha

Retornando a Minas Gerais

Furnas

Canyon e lago de Furnas

Canyon

6º Dia - Foz do Iguaçu/PR - Barrinha/SP

Distância percorrida: 949 km
Km acumulado: 2906 km

Hora de começar a despedida. Após o café da manhã, ajeitamos as bagagens na moto, graxa na corrente, rota no gps, foto de despedida, moto na estrada. O tempo estava bom, paramos diversas vezes para esticar as pernas, registrar com fotos,  distrair a mente pois seria cansativo percorrer mais de 900 km. Depois de um dia puxado, onde ambos cansamos muito, já com a noite caída, chegamos em Barrinha e este é o destino do penúltimo dia.

Hospedagem: Hotel Barrinha
16-3943-6263 - Estrada Vicinal Said Ahmed Saleh, KM1, entrada de Barrrinha

Despedida da pousada com o amigo Junior, proprietário da pousada




5º Dia San Ignacio/AR - Foz do Iguaçu/PR

Distância percorrida: 295 km
Km acumulada: 1957 km.

Após o café da manhã, acertamos o hotel, arrumamos a bagagem e partimos rumo às ruinas. Chegando às ruinas, pagamos a entrada, 130 pesos, deixamos a moto estacionada numa lanchonete em frente à entrada das ruínas, dono super gente boa, guardou nossas jaquetas e capacetes e trocou moeda para gente. As ruínas guardam uma história de vários séculos, vale a pena conhecer. A entrada inclui guia e garante acesso às outras duas ruinas, em Loreto e Santa Ana. San Ignácio é a mais bem preservada e a única com guia, as demais apenas com os folhetos como guia. No século VX foi quando  a expansão Guarani procedente da Amazônia começou a ganhar força na região das missões argentinas (atualmente a província Misiones), porém, foi no século XVII que a área realmente se destacou e tomou forma com a chegada dos jesuítas e da catequização desse povo indígena, em poucos anos eles estabeleceram mais de 30 reduções baseadas na agricultura e numa sociedade isenta de vícios e maldades (há controvérias sobre a maneira que os Jesuítas e Guaranis se entenderam – vale ler o wikipedia. Após andar pelas ruínas de San Ignácio, seguimos sentido a Loreto e após Santa Ana. Pelo adiantado da hora, não almoçamos, apenas fizemos um lanche em Puerto Rico, cerca de 70 km de San Ignácio, posto da bandeira SHELL, após "forrar" o estômago e abastecer as motos, seguimos rumo a Foz do Iguaçu, chegando no início da noite. Voltamos para a mesma pousada, Hostel Aloha, o qual já havia ficado reservado.

Hospedagem: Pousada Aloha

Ruinas em San Ignacio






Ruinas em Loreto







Ruinas em Santa Ana








domingo, 7 de junho de 2015

4º Dia - Foz do Iguaçu/PR - San Ignácio/AR

Distância percorrida: 255 km
Km acumulados: 1.662 km


Após o café da manhã, seguimos para Puerto Iguazu para visitarmos as cataratas, conhecer a garganta do diabo. Trâmites feitos na aduana, seguimos. Chegando no parque, estacionamos as motos e compramos as entradas, 200 pesos mais 35 pesos do estacionamento. Aguardamos o trenzinho q nos levaria até as estações dos diferentes pontos das cataratas. Um espetáculo da natureza as cataratas. A visita demorou um pouco mais q o esperado. Voltamos para Foz para almoçar e trocar de roupa e seguimos para San Ignácio, chegando ao destino no início da noite, por volta de 19 horas e pouco. O hotel foi fácil em encontrar, fizemos o check-in, saímos para procurar algo para comer, tiramos algumas fotos e retornamos ao hotel.

Hospedagem: Hotel San Ignacio
Av. San Martín 823 (03764) 470047


Trenzinho que leva os visitantes até as estações de visita das Cataratas



Gargante del diablo




San Ignacio






segunda-feira, 1 de junho de 2015

3º Dia - Foz do Iguaçu/PR-Ciudad de Leste/PY

Distância percorrida: 0Km
Km acumulada: 1.407 km


Dia de sol em Foz, após o café da manhã saímos rumo ao Paraguai, Ciudad de Leste. Após andar um pouco pelos shoppings, que por sinal estavam bem vazios, comparando com ano passado, exatos 1 ano, devido a alta do dolar, quase 1 real acima da cotação em junho de 2014. Após o almoço, já em solo brasileiro, fomos na concessionária Honda para dar uma conferida na corrente das NCs, depois seguimos para o lado argentino do Hito de las tres fronteras. Agora descansar para amanhã cedo visitar as cataratas do lado argentino e a tarde seguir para San Ignácio.


Ciudad De Leste - Paraguai


Hito de Las Tres Fronteras


Marco do lado argentino


Divisa exata entre Argentina e Brasil


2º Dia - Assis/SP - Foz do Iguaçu/PR

Distância percorrida: 642 km
Km acumulada: 1.407 km


O dia amanheceu chuvoso em Assis, assim como terminou o anterior. Com isso atrasamos a nossa saída. Por fim, como não havia possibilidade de melhora das condições climáticas, as 09:30 pegamos rodovia. Afastando de Assis, o tempo melhorou um pouco, fechado e alternando com garoa fina. Estradas de SP em boas condições, no PR tbm, mas os pedágios são um absurdo, variando de 3,40 a 6,90. Em torno de umas sete praças de pedágio. No fim do dia, ja próximo de Foz, o sol deu o ar da graça, proporcionando um belíssimo fim de tarde. No início da noite chegamos em Foz, hospedando no hostel e pousada Aloha, bem localizada para quem vai para o Paraguai e princpalmente Argentina. Altamente recomendado.

Hospedagem: Pousada Aloha
Av. Iguaçu 221 Vila Yolanda, 45-3029-5124


Dia amanhecendo chuvoso em Assis, mas não deixa de formar uma bela imagem.

Divisa de estado, SP/PR


Já no fim do dia, o sol apareceu e nos proporcionou essa bela imagem




sábado, 30 de maio de 2015

1º Dia-Bom Despacho/MG-Assis/SP

Distância percorrida: 765 km
Km acumulado: 765

Hoje deu início à expedição. Saída com um pouco de atraso devidoa ter voltado em casa para trocar o capacete. As 08:59encontrei o Renato no posto de gasolina em Pimenta, conforme combinado.  MG 050, embora pedageada, alguns trechos ruins, entradas de cidades. Chegando no estado de São Paulo, percebe-se claramente o assalto qo governo de MG faz no combustível, no ICMS,mais de 60 centavos de diferença no litro, comparando com o preço praticado no sul de MG. Rodovias estaduais paulista em excelentes condições e moto não paga pedágio. De Itápolis em diante foram trechos de chuva, fraca, e pista molhada. Mas de Marília em diante, o tempo fechou de vez e 5 da tarde parecia 10 da noite de tão escuro e chuva forte todo o trecho. Por volta de 18:30 chegamos no hotel, após ajeitar as coisas, a chuva deu um tempinho e saímos para procurar algo para comer. Agora é descansar para amanhã chegar a Foz

Hospedagem: Hotel Chalex
Rua XV de Novembro 424, centro, 18-3322-4188

Parada em Capitólio para umas fotografias


Catedral em Assis.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Relação dos Expedicionários


                                                     


   




Nome: Michel Silva
Idade: 33 anos
Moto: NC 700x
Localidade: Bom Despacho - MG






Nome: Renato Cheloni
Idade: 43 anos
Moto: NC 700x
Localidade: Belo Horizonte - MG

Planejamento 7º Dia - Assis/Bom Despacho

7º Dia - Assis/SP - Bom Despacho/MG

Km percorridos: 754km
Tempo previsto: 10h39min
Km acumulado: 3276km


Fim da expedição com previsão de 3.276 km a serem percorridos.

Planejamento 6º Dia - Puerto Iguazu/Assis

6º Dia - Puerto Iguazu/AR - Assis/SP

Km percorridos: 625km
Tempo previsto: 07h35min
Km acumulado: 2522km



Planejamento 5º Dia - Puerto Iguazu/San Ignacio

5º Dia - Puerto Iguazu/AR - San Ignácio/Santa Ana/Nuestra Señora de Loreto/AR - Puerto Iguazu/AR

Ida:
Km percorridos: 259km
Tempo previsto: 03h11min
Km acumulado: 1638km


Volta
Km percorridos: 259km
Tempo previsto: 07h35min
Km acumulado: 1897km

Planejamento 4º Dia Foz/Puerto Iguazu

4º Dia - Foz do Iguaçu/PR - Puerto Iguazu/AR

Km percorridos: 0km
Tempo previsto: 00h00min
Km acumulado: 1379km


Visita à usina de Itaipu, marco das três fronteiras e Cataratas do lado argentino.

Planejamento 3º Dia Foz/Ciudad de Leste

3º Dia - Foz do Iguaçu/PR - Ciudad de Leste/PY

Km percorridos: 0km
Tempo previsto: 00h00min
Km acumulado: 1379km


Dia para visita ao Paraguai, travessia apé pela Ponte da Amizade.

Planejamento 2º Dia - Assis/Foz do Iguaçu

2º Dia - Assis/SP - Foz do Iguaçu/PR

Km percorridos: 625km
Tempo previsto: 07h35min
Km acumulado: 1379km


Principais cidades do trecho: Arapongas-PR, Maringá-PR,Campo Mourão-PR

Planejamento 1º Dia Bom Despacho/Assis

Roteiro traçado.

1º Dia - Bom Despacho/MG - Assis/SP


Km percorridos: 754km
Tempo previsto: 10h39min
Km acumulado: 754km


Principais cidades do trecho - Passos/MG, Ribeirão Preto e Marília/SP

Seguro Saúde

Embora seja uma viagem curta, imprevistos podem acontecer a qualquer momento. Tenho lido a respeito de acidentes com alguns motociclistas em terras estrangeiras onde os mesmos ignoraram os riscos e foram sem fazer a passaram apuros, onde um precisou dispor de mais de 50 mil reais para ser transferido do Chile para um hospital no Brasil. Portanto, se vai viajar, mesmo que seja um dia, é bom fazer. No Brasil temos o SUS, mas fora do Brasil, é no dinheiro ou morre, se não tiver seguro saúde. 

Visto de entrada, é preciso?

Na Argentina e no Paraguai não se exige visto de brasileiros e vice versa, basta apresentar o RG em boas condições com menos de 10 anos de expedição ou passaporte.

Mais informações http://expedicaominasaosandesemduasrodas.blogspot.com.br/2015/01/visto-de-entrada-e-preciso.html

Seguro Carta Verde

Embora seja uma viagem curta, não se pode dar sopa para o azar. Muitos acham desnecessário viajar sem fazer o seguro contra terceiros, mas acidente não avisa dia e nem hora para ocorrer. Ninguém que faz algum seguro espera usá-lo, mas se precisar, é bom ter. 

Seguro Carta Verde


Escrito por Rômulo. Publicado em Dicas

Durante o planejamento de uma viagem de moto pelos países do Mercosul - Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil o motociclista sempre se depara com a informação da obrigatoriedade de porte de um tal Seguro Carta Verde. Mas o que é isto? Porque é exigido? Quanto custa? Abaixo, algumas informações sobre este seguro para responder estas perguntas.

O Seguro Carta Verde foi estabelecido através da Resolução n.º 120/1994, do Grupo Mercado Comum - GMC, órgão decisório executivo do MERCOSUL, para vigorar a partir de 01/07/1995. É um documento de porte obrigatório para condutores de veículos terrestres matriculados no país de origem em viagens internacional no âmbito do Mercosul. Cobre eventos ocorridos exclusivamente em país terceiro do MERCOSUL - Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil.

Apesar de ser conhecido como Seguro Carta Verde, ele é oficialmente chamado de Apólice Única do Seguro de Responsabilidade Civil. Ele cobre a responsabilidade civil dos condutores pelos danos pessoais e materiais causados a terceiros não transportados pelo veículo segurado.

Quando contrata este seguro, o condutor garante o reembolso, até a importância segurada, das quantias que tiver de pagar por ser civilmente responsável por acidente que causar:
  • danos pessoais, morte, invalidez permanente e despesas médico-hospitalares;
  • danos materiais;
  • honorários de advogados de defesa do segurado e custas judiciais, até o limite de 50% da indenização paga, desde que o profissional seja escolhido e seus honorários sejam fixados de comum acordo com a Seguradora.
As importâncias seguradas são:
CoberturaMínimo – US$Limite – US$ *
Danos pessoais, morte, invalidez permanente e despesas médico-hospitalares40.000,200.000,
Danos materiais20.000,40.000,

*No caso de várias reclamações decorrentes do mesmo acidente

Os riscos não cobertos são, de forma geral, os mesmos constantes das apólices de seguro de Responsabilidade Civil de Veículos que pagamos normalmente para circular no Brasil, dentre os quais: a direção em estado de embriaguez ou sob influência de qualquer droga; condução por pessoa não habilitada; danos causados ao próprio segurado, seus ascendentes, descendentes, colaterais ou cônjuge e pessoas que residam ou dependam economicamente do segurado, etc.

Na ocorrência de sinistro, a assistência e o pagamento é efetuado no próprio país de ocorrência do acidente de trânsito, através de seguradoras conveniadas e em moeda local. As seguradoras emitentes das apólices / certificados devem ter, obrigatoriamente, convênios com seguradoras dos demais países para o atendimento e encaminhamento dos sinistros (acidentes) porventura ocorridos e cobertos pelos seguros emitidos. Tem que ser caracterizada e comprovada a responsabilidade do segurado, para liberação de qualquer indenização.

Algumas seguradoras que operam com o Seguro Carta Verde no Brasil:
Pode ser contratado pelo período de permanência do veículo no país de ingresso, com vigência máxima de um ano.

O comprovante para porte é um Certificado Bilingüe, em original e sem rasuras que, obrigatoriamente, as seguradoras devem entregar aos segurados no modelo padrão aprovado.

A aceitação, prazos e custos do seguro dependem de cada seguradora e do número de dias que se vai permanecer em viagem por outro país. Abaixo os custos apurados com uma corretora:
Duração da Viagem até (em dias)Plano A - R$Plano B - R$
348,0076,00
569,00112,00
787,00144,00
10112,00189,00
15146,00251,00
30216,00378,00

O pagamento é feito junto às agências bancárias, observando-se a taxa cambial do dia da quitação.

http://viagemdemoto.com/index.php/dicas/268-seguro-carta-verde 

Dicas Úteis

Toda viagem requer alguns cuidados, desde a escolha e elaboração do roteiro até a sua execução passando pela escolha de roupas, equipamentos, etc.

Mais informações podem ser encontradas no link http://expedicaominasaosandesemduasrodas.blogspot.com.br/2014/12/algumas-dicas-uteis.html

Missões na Argentina

As construções foram erguidas entre os séculos 17 e 18 na região habitada por índios guaranis. Cada um dos conjuntos de ruínas estão entre 40 km e 60 km distantes da cidade de Posadas, a maior da província argentina de Misiones. São encontradas igrejas, residências dos padres e escolas. A área foi alvo de ataques de bandeirantes lusobrasileiros e teve que passar por reconstruções e mudanças de locais. Foi no final do século 19 que se iniciou um projeto de preservação do que havia restado das missões. O local é declarado pela Unesco Patrimônio Histórico da Humanidade. San Ignacio Miní, Santa Ana e Nuestra Señora de Loreto.


domingo, 24 de maio de 2015

Missões Jesuítas na América do Sul

As missões jesuíticas na América, também chamadas de reduções, foram os aldeamentos indígenas organizados e administrados pelos padres jesuítas no Novo Mundo, como parte de sua obra de cunho civilizador e evangelizador. O objetivo principal das missões jesuíticas foi o de criar uma sociedade com os benefícios e qualidades da sociedade cristã européia, mas isenta dos seus vícios e maldades. Essas missões foram fundadas pelos jesuítas em toda a América colonial, e segundo Manuel Marzal, sintetizando a visão de outros estudiosos, constituem uma das mais notáveis utopias da história.
Para conseguirem seu objetivo os jesuítas desenvolveram técnicas de contato e atração dos índios e logo aprenderam suas línguas, e a partir disso os reuniram em povoados que por vezes abrigaram milhares de indivíduos. Eram em larga medida auto-suficientes, dispunham de uma completa infraestrutura administrativa, econômica e cultural que funcionava num regime comunitário, onde os nativos foram educados na fé cristã e ensinados a criar arte às vezes com elevado grau de sofisticação, mas sempre em moldes europeus. Depois de um início assistemático marcado por tentativas frustradas, em meados do século XVII o modelo missioneiro já estava bem consolidado e disseminado por quase toda a América, mas teve de continuar enfrentando a oposição de setores da Igreja Católica que não concordavam com seus métodos, do restante da população colonizadora, para quem os índios não valiam a pena o esforço de cristianizá-los, e os bandos de caçadores de escravos, que aprisionavam os índios para submetê-los ao trabalho forçado na economia colonial exploradora e destruíram diversos povoados, causando muitas mortes. Mesmo com vários problemas a vencer as missões como um todo prosperaram a ponto de em meados do século XVIII os jesuítas se tornarem suspeitos de tentar criar um império independente, o que foi um dos argumentos usados na intensa campanha difamatória que sofreram na América e na Europa e que acabou por resultar na sua expulsão das colônias a partir de 1759 e na dissolução da sua Ordem em 1773. Com isso o sistema missioneiro entrou em colapso, causando a dispersão dos povos indígenas reduzidos.
O sistema missioneiro buscou introduzir o Cristianismo e um modo de vida europeizado, integrando, porém, vários dos valores culturais dos próprios índios, e estava baseado no respeito à sua pessoa e às suas tradições grupais, até onde estas não entrassem em conflito direto com os conceitos básicos na nova fé e da justiça. O mérito e a extensão do sucesso dessa tentativa têm sido objeto de muito debate entre os historiadores, mas o fato é que foi de importância central para a primeira organização do território e para o lançamento das fundações da sociedade americana como hoje ela é conhecida. Vários monumentos missioneiros são hoje Patrimônio Mundial.